terça-feira, 29 de julho de 2008

Na verdade, acho que a nossa grande religião é a solidariedade. Sempre disse aos meus alunos, quando eles vinham com aquela história de ser competitivo. Dizia para eles: Não queiram ser competitivos, queiram ser solidários. Não queiram se preparar para o mercado. Queiram se preparar para a sociedade. Porque assim vocês terão companhia até o final da vida. Falava também muito para eles o seguinte: O que deve ser forte não é o seu grito, é o seu vocabulário. Não é o seu grito que deve ser forte, mas o seu vocabulário.

Mas não se pode ser ético e solidário sem, antes de tudo, ser competente. Sempre pensei no seguinte: na competência como capacidade de dar sua colaboração à vida.

Como dizem os espíritas, é a competência que me faz cumprir a missão. É a competência, e não só a bondade da alma, que importa. Padre Cícero foi competente. Cristo foi competente. É essa competência que sacraliza as pessoas, que as torna sagradas. Assim pensamos em Michelangelo, Leonardo da Vinci, Darwin, Enrico Fermi, Einstein e outros.

(pedro jorge de castro - cineasta)

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