15 de dezembro de 2001. 14:00 horas. Nove meses após
iniciada a construção do Centro Cultural da BSGI Ribeirão Preto, era chegado o
momento da Cerimônia de Entrega da Obra. Logo depois, conforme programado, tiveram
lugar o plantio comemorativo, o corte da fita inaugural e a entrada no
auditório para a tão esperada Cerimônia de Inauguração, marcada para as 15:00
horas, os participantes sendo recepcionados com música, oferecida por um grupo formado
por componentes do Ongakutai e da Kotekitai.
As pessoas iam subindo as escadas pela primeira vez: um
lance de degraus, um patamar, o segundo lance de degraus, a passagem por uma bonita
porta de madeira. E lá estava o grande auditório.
Imagino o impacto que tiveram ao adentrar o recinto, com a
visão daquele espaçoso salão, centenas de cadeiras novas e confortáveis e, lá
na frente, um grande palco e um magnífico oratório.
Na véspera da inauguração, tarde da noite de sexta-feira, quando
todos já tinham ido embora, subi ao auditório para uma última verificação. Cadeiras, corredores laterais e centrais, sala de som, palco, bastidores.
Sentei-me na primeira fileira de cadeiras, e lá fiquei por alguns minutos. Sozinho
e tranquilo, com a sensação de realidade e dever cumprido. Estava tudo pronto. Eu também
estava pronto.
Eram quase 11:00 horas da manhã do sábado quando chegaram,
do Japão, via fac-símile, as seguintes palavras:
Meus mais preciosos companheiros de toda a região de
Ribeirão Preto, quero reiterar meu sincero sentimento de louvor e respeito pelo
extraordinário empenho na edificação do mais novo Castelo do Kossen-rufu do Brasil. Parabéns, do
fundo do meu coração! Por favor, fazendo desse Centro Cultural o Palácio da Lei
Mística a impulsionar o avanço de todo o kossen-rufu
local, peço-lhes que o protejam e prezem como se fosse o lar de cada um dos
senhores. Mais uma vez quero bradar: Viva Ribeirão Preto! Viva a BSGI!
A cerimônia inaugural foi conduzida pelo então presidente da
BSGI, Eduardo Taguchi. Paulo Dyonisio e Michelle foram os apresentadores. Após
a recitação do gongyo, as palavras de abertura, proferidas pela Roselene. Seguiram-se
cumprimentos, homenagens e outros itens da programação. No final, apresentações
do Coral Lirio Branco, que cantou a música “Carmina Burana”, e da Camerata
Ikeda, vinda de São Paulo.
Foram realizadas mais 3 sessões comemorativas, uma no
sábado, e duas no domingo. As sessões foram abrilhantadas pelos grupos de
apresentação: no sábado à noite, o então Pró-Taiga e o Taiyo Ongakutai; no
domingo de manhã, a Banda Mirim do Taiyo Ongakutai e o Fukuchi; domingo à
tarde, grupo Pioneiro e Nova Era Kotekitai. Finalizando as sessões, a
participação especial da Camerata Ikeda.
A mensagem de congratulações do presidente Ikeda foi lida em
todas as ocasiões. Diz a mensagem, em seu trecho central:
Este centro cultural, que ora está sendo inaugurado de forma
muito radiante, é uma instalação aberta para a sociedade a fim de servir para o
bem dos senhores presentes como dos cidadãos em geral. Espero que este centro
cultural seja como o “oásis da tranqüilidade” e “academia do aprendizado da
ciência humana” para todos os senhores. Desejo também que seja estimado como
“sua própria casa” e amado como “praça da amizade e do diálogo”.
A mensagem finaliza com as palavras: Que haja glórias em
Ribeirão Preto! Que seja Ribeirão Preto de contínuas vitórias!
O encerramento geral das atividades da inauguração se deu
numa reunião, no final da tarde do domingo, ainda com a presença do presidente
da BSGI. Na verdade, foi como uma reunião geral da Divisão dos Jovens em que,
além dos quase 160 membros que atuaram nos preparativos e condução do evento,
muitos outros se fizeram presentes. E foi nessa reunião que nasceu o slogan,
extraído da parte final da mensagem: Josho Ribeirão Preto! Ribeirão Preto de
contínuas vitórias!
Estavam estabelecidos o castelo e seu brasão.