domingo, 10 de junho de 2012

Um recente estudo realizado pela Universidade de Ciências da Saúde da Geórgia, nos Estados Unidos, indicou que praticar meditação com regularidade pode reduzir os riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares em jovens com pressão alta.

A pesquisa foi realizada com 62 adolescentes com hipertensão, divididos em 2 grupos. Um deles meditou por 15 minutos, 2 vezes por dia. O outro grupo recebeu orientações sobre como reduzir a pressão arterial e os riscos para doenças cardiovasculares, mas as pessoas não praticaram meditação.

Após 4 meses, os jovens que fizeram as sessões de meditação apresentaram a massa ventricular esquerda menor. Essa massa (um indicador para futuras doenças cardiovasculares) foi mensurada com ecocardiograma tridimensional antes e depois do estudo.

O aumento da massa muscular do ventrículo esquerdo é causado por uma carga extra no coração de pessoas com hipertensão. Durante a meditação, que pode ser comparada a um período de repouso profundo, a atividade do sistema nervoso simpático diminui e o corpo libera uma quantidade menor de hormônios do stress. Como resultado, os vasos relaxam, a pressão sanguínea cai e o coração trabalha menos. A meditação transcendental resulta em um descanso para o corpo mais profundo do que o sono.

Na experiência realizada, 4 meses de meditação praticada por 15 minutos, 2 vezes ao dia, produziu efeitos concretos no organismo dos jovens. Se praticada ao longo do tempo, a meditação pode reduzir os riscos que esses jovens tem de desenvolver doenças cardiovasculares.

Eis aí mais uma razão para a prática diária de meditação. Ou, se preferirem, podem substituir pela recitação diária de daimoku que, também, é uma prática meditativa.

texto adaptado de matéria publicada em http://veja.abril.com.br/noticia/saude